sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Não existe amor em SP


Hoje fui dar um rolê em São Paulo
Cortei as ruas e caí na Ibirapuera
O dia até que estava calmo
Colei atrás de duas gostosas de Itaquera

Como de costume, quase não se vê aluz do sol
Só as sombras frias das construções verticais
Pessoas circulando até de cachecol
Vez ou outra buzinas e vendavais

Cidade dos homens invisíveis
Olhares que se cruzam é por medo
Isso explica o por que de tantos estilos horríveis
Topei um mano com um baseado no dedo

Bagulho daqui, bagulho de lá, tá embaçado
Paulistano quase nunca sorri
E que perfume o cheiro daquele baseado
Em meio ao fluxo quase que me perdi

Quer fugir de paulista, vai no museu de arte
Aposto que nenhum vai aparecer
Fiquei contemplando as obras até o fim da tarde
Tá faltando amor em SP


                                                        H. H. Costa






quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Produto Nacional: Pixo



Documentário que retrata a história da Pichação no Brasil, muito louco! Bom para entender um pouco mais sobre essa forma de expressão urbana, goste ou não. Ao longo do documentário percebemos que o  "Pixo" representa uma expressão de manifestação e comunicação de um grupo específico, onde existe diversa modalidades, dentre elas uma de alto risco, a de escalada. Os caras se arriscam para poder deixar sua marca nos lugares mais altos possíveis, como uma competição por "respeito", e isso a gente não pode negar que está marcado na cultura do Pixo, pois dificilmente se vê pichações em cima de outras. O documentário é muito louco, e transmite bem a filosofia da cultura urbana e do pixo, feito por pessoas do contexto, e quem sou eu pra dizer que Pixo não é Arte.